A entrega do Prêmio Crea-PR Engenheira Enedina Alves Marques, realizado na noite do dia 20/06/2022 na Unibrasil, em Curitiba, evidenciou o protagonismo das mulheres no campo profissional e a luta diária que cada uma delas trava para garantir o seu lugar igualitário e de direito no mercado de trabalho.
Edição 2022
Premiadas
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Engenheira Agrônoma Ana Maria de Moraes
Regional Apucarana
Formada em Engenharia Agronômica, ingressou em 1989 na Emater, atual IDR. Participou da fundação do Núcleo que originou a Associação dos Engenheiros do Vale do Ivaí (Asseavi).
Engenheira Agrônoma Ana Maria de Moraes
Regional Apucarana
Nasceu em 26/07/1961 em Caxias do Sul – RS. Formada em Engenharia Agronômica pela
Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) em 1987. Já atuou com paisagismo e
fruticultura em Campos do Jordão-SP e ingressou em 1989 na Empresa Paranaense de
Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER), atual Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), trabalhando nos municípios de Borrazópolis, Califórnia e Mauá da Serra como extensionista municipal, em projetos de cafeicultura, bovinocultura de leite, grãos, olericultura, fruticultura.
Participou da fundação do Núcleo dos Engenheiros Agrônomos do Vale do Ivaí, entidade que originou a Associação dos Engenheiros do Vale do Ivaí (ASSEAVI). Nesta entidade, teve participação ativa nas atividades desempenhadas desde sua fundação, o que levou à indicação para homenagem na Categoria Carreira Destaque da Regional Apucarana do Crea-PR em 2017.
Foi indicada como inspetora em Ivaiporã, onde foi eleita por dois mandatos. Ainda nesse
período foi convidada a fazer parte do corpo docente da Faculdade de Tecnologia do Vale do Ivaí (FATEC) – Ivaiporã e das Faculdades do Centro do Paraná (UCP- Pitanga) no curso de Tecnologia de Agronegócio.
Por meio da atuação nos Programa de Vilas Rurais, Programa Nacional de Reforma Agrária, Programa Nacional de Crédito Fundiário, Programas de Apoio a Extensão Rural, com forte apelo social, teve oportunidade de permear espaços ligados à organização rural,
principalmente no fortalecimento dos Conselhos Municipais, muito em função de seu
envolvimento com a Entidade de Classe à qual pertence. Este trabalho levou ao convite para a coordenação Regional de Projetos e à gerência Regional do IDR em Ivaiporã, onde atuou até a aposentadoria.
Para ela, a indicação ao Prêmio Engenheira Enedina “coroa todo um trabalho, uma vida profissional dedicada à Agronomia, sempre devotada à minha profissão nesses 33 anos. A
gente faz as coisas na vida sem pensar no que vai ser depois, só pensa na qualidade do
trabalho que está fazendo. Eu sempre me dediquei muito ao meu trabalho e esse
reconhecimento dos meus pares, dos meus colegas, do que eu executei, é emocionante. Eu
fico extremamente agradecida por eles terem me visto dessa forma. E também é muito
emocionante receber essa indicação pelo fato de estar encerrando minha carreira, por ter me aposentado recentemente”, finaliza.
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Engenheira Civil Célia Neto Pereira da Rosa
Regional Cascavel
Formada em Engenharia Civil; pós-graduada em Contenção de Encostas e em Ensino Superior. Foi presidente na Aefi, e de Comissões de Acessibilidade e Regimento Interno no Crea-PR, entre outros cargos. Professora na UDC.
Engenheira Civil Célia Neto Pereira da Rosa
Regional Cascavel
Formada na Universidade Veiga de Almeida (UVA) – Rio de Janeiro em 1986; pós-graduada em Contenção de Encostas na UVA e em Ensino Superior pela UNOPAR. Atuou no cargo de presidente na Associação de Arquitetos e Engenheiros de Foz do Iguaçu (2001-2002), Comissão de Acessibilidade do Crea-PR (2014) e na Comissão do Regimento Interno no ano de 2014.
Participou também como membro da Comissão de Reformulação da Norma 9050 na ABNT (2014-2015), vice-presidente e diretora de Assuntos Educacionais da Associação Comercial e Empresarial de Foz do Iguaçu (2014-2016 e 2017-2019, respectivamente).
No Crea-PR teve importante papel na representação das mulheres engenheiras, sendo coordenadora e fundadora do Comitê Mulheres do Paraná em 2016, membro do Comitê até 2019 e coordenadora da Regional Cascavel do Comitê Mulheres do Crea – PR.
Entre os cargos no Conselho foi chanceler do Mérito no Crea-PR (2017), segunda vice-presidente (2015-2016), coordenadora da Comissão de Acessibilidade e do Seminário Internacional de Acessibilidade (2018), membro da Comissão Organizadora do Seminário Internacional de Acessibilidade (2016 e 2020), conselheira titular pela AEFI de 2014 a 2019, membro da elaboração do Manual Prático de Acessibilidade 2018, coordenadora da Câmara Especializada de Engenharia Civil (2018). Membro do CTAE 2018 no CONFEA como Especialista em Acessibilidade e conselheira da ACIFI – Associação Comercial e Empresarial de Foz do Iguaçu.
Professora da UDC – nas cadeiras de Acessibilidade, Projeto Arquitetônico e Urbanismo, e atualmente nas cadeiras de Práticas, Inovação e Tecnologia, Engenharia II, Estágio Supervisionado I e II, e orientadora de trabalhos de TCC.
Sobre a indicação, ela acredita ser resultado da dedicação diária ao trabalho, deixando um legado na Engenharia, na docência e na atuação no Conselho, que representa profissionais das Engenharias, Agronomia e Geociências, transmitindo conhecimento aos colegas a respeito de normas e aplicações das áreas. “O Prêmio é uma validação, e ter o foco na representação feminina é ainda mais especial. Essa é mais uma maneira de fortalecer a atuação da mulher engenheira e, principalmente, de mostrar às alunas e colegas profissionais que é possível ir além em profissões que antes eram muito masculinas. Estou muito feliz e honrada pelo reconhecimento. Para minhas alunas e colegas profissionais da área, é uma forma de inspirar a não desistir da carreira e buscar seus espaços para que o símbolo de liderança, profissionalismo e trabalho seja também uma figura feminina. Por muitos anos, quando se pensava em medalhas, prêmios e reconhecimento, embora não fosse explícito, a figura masculina quase sempre recebia o reconhecimento. Um prêmio para mulheres escolhidas por mulheres é um grande avanço. O Crea-PR nos honra e orgulha por entender o privilégio de ter as profissionais atuantes e reconhecer o trabalho e esforço delas”, destaca.
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Engenheira Cartógrafa Taciana Achcar Malheiros Vannucci
Regional Curitiba
Iniciou a carreira na Famepar, depois trabalhou com sensoriamento remoto e inovou abrindo uma consultoria em geoprocessamento. Hoje atua com gestão de soluções.
Engenheira Cartógrafa Taciana Achcar Malheiros Vannucci
Regional Curitiba
Sua carreira teve início na extinta Fundação de Assistência aos Municípios do Estado do Paraná (Famepar), hoje Paraná Cidade, como estagiária. Após a graduação, foi contratada por uma empresa que atuava com sensoriamento remoto, onde ela atuava como técnica operacional. Sua ascensão foi rápida. Em menos de um ano foi promovida a responsável técnica, como engenheira cartógrafa. Nesse mesmo ano, assumiu a gerência técnica da empresa, que estava em crescimento não só no mercado brasileiro, mas também no Mercosul. Também nessa fase concluiu uma especialização e dois MBAs.
Após quase 15 anos na mesma empresa, a engenheira sentiu que precisava de novos desafios. Decidiu mudar os rumos de sua trajetória profissional e montou, com uma amiga, uma consultoria em geoprocessamento. A inovação foi criar um produto específico para a gestão de cemitérios, que engloba a parte de comunicação visual, gestão administrativa e financeira, com base no geoprocessamento. Ainda neste período foi eleita presidente da Associação dos Engenheiros Cartógrafos do Paraná (Abec-PR) pelo biênio 2019-2021. No período a Entidade obteve maior representatividade no Epec (Encontro Paranaense de Entidade de Classes do Crea-PR), com a inédita premiação de duas engenheiras cartógrafas (Carreira e Profissional Destaque de 2019). Em 2020 foram três premiações no 13º PCQ – Prêmio Crea de Qualidade, nas categorias Responsabilidade Administrativa, Evolução e Pequenas Entidades de Classe.
Atualmente, atua na Gestão de Soluções da OkGeo Engenharia, uma empresa especializada em serviços com drones, parcelamento do solo e regularização, geoprocessamento de imagens, georreferenciamento de áreas rurais e urbanas, apoio administrativo junto a prefeituras e averbação em cartórios de registro de imóveis.
“Senti um misto de gratidão e privilégio ao saber da indicação para o prêmio. Penso que a melhor forma de lidar com a sensação de ser minoria – num ambiente predominantemente masculino – ou de estar sendo questionada em sua capacidade é com resultados. E essa premiação é mais um passo que busca a indicação de mulheres que têm feito algo de importante pela nossa sociedade, não apenas dentro de nosso nicho de atuação. O nome da Enedina para a premiação já é um grande marco para o Crea-PR, considerando que sua trajetória foi por trilhos que não foram a seu favor, na maioria das vezes. E sabemos que ela é inspiração para muitas de nós. Que possamos premiar muitas Enedinas”, finaliza Taciana.
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Engenheira Agrônoma Sandra Mara Vieira Fontoura
Regional Guarapuava
Engenheira agrônoma, mestre em Fertilização do Solo pela UFPR e pesquisadora da Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária, no distrito de Entre Rios, em Guarapuava.
Engenheira Agrônoma Sandra Mara Vieira Fontoura
Regional Guarapuava
Engenheira agrônoma, mestre em Fertilização do Solo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e pesquisadora da Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária (FAPA), no distrito de Entre Rios, em Guarapuava.
A catarinense, formada pelo Centro de Ciências Agroveterinárias UDESC, de Lages, em 1992, descobriu ainda na graduação que tinha vocação e paixão pelo universo da pesquisa. A escolha do curso foi meio por acaso: a universidade ficava próxima de onde ela nasceu e decidiu fazer. Mas, logo no início, se identificou com o curso e, particularmente, com a área de solos. Então, já no segundo ano, começou a trabalhar como bolsista na área de fertilidade do solo.
Após a graduação ela foi direto para o programa de Mestrado em Fertilização do Solo da UFPR, continuando assim seu caminho na pesquisa científica. Em 1995 conquistou o título de mestre em sua área.
Três anos depois de formada começou sua jornada no mercado de trabalho como professora, em sua área preferida, na instituição catarinense de Lages.
Em 1997 ela seguiu seu caminho de realização profissional quando se mudou para Guarapuava. DE lá para cá são 25 de atuação na FAPA, um centro de referência nacional de pesquisa em produção agropecuária.
“Me sinto extremamente realizada na minha profissão e amo o que faço, que é ser pesquisadora”, declara. Atuando em uma das modalidades da Engenharia com maior presença de profissionais homens, ela relembra dificuldades e comemora mudanças sociais que já transformam sua área de formação. “O maior desafio de ser mulher nessa área, é se destacar em um ramo predominantemente masculino. Hoje se percebe menos essa diferença, mas quando estudei e iniciei a trabalhar, praticamente não havia mulheres na área”. Sobre o Prêmio Enedina Alves Marques ala afirma ter sido uma grata comoção. “Recebi a notícia com muita alegria e, até mesmo, com surpresa, pois sei que existem muitas colegas competentes nesta área”, concluiu.
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Engenheira Civil Célia Oliveira Souza Catussi
Regional Londrina
Formada em Engenharia Civil, iniciou no mercado de trabalho desde a graduação, atuando em grandes empresas e construtoras.
Engenheira Civil Célia Oliveira Souza Catussi
Regional Londrina
Ela concluiu a graduação em Engenharia Civil em 1984, e o interesse pelo mercado de trabalho surgiu ainda caloura, quando iniciou os estágios. Em 1985 foi contratada como engenheira civil na Siderurgia Mannesmann do Brasil, em Contagem, Minas Gerais. Um fato importante na época, já que o Brasil passava por uma das maiores crises econômicas da história. Não havia muitas oportunidades no mercado, e mesmo assim ela conseguiu um lugar. Em 1988 que ela se casou com um paranaense e se instalou em Londrina. Logo que chegou à cidade começou a trabalhar na Construtora Khouri, que estava edificando o Shopping Catuaí. De 1992 a 1994 foi gerente de Atendimento ao Cliente na Encol, atendendo em sete cidades da regional Londrina, que incluíam, além dessa cidade, Maringá, Presidente Prudente, Bauru, Marília e Cascavel.
Atualmente, a engenheira é superintendente de Novos Negócios na Construtora Plaenge, empresa em que trabalha desde 1995. Também atua no Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná (Sinduscon-PR) há dez anos, compondo a diretoria.
Sobre o Prêmio, se sente privilegiada ao recebê-lo. “Considero que é um reconhecimento pelo meu trabalho como profissional da construção civil”, conclui.
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Engenheira Civil Donária Regina Nogueira Rizzo
Regional Maringá
Graduada em Engenharia Civil e pós-graduada em Avaliação de Bens e Perícias, ama a profissão que exerce com dedicação há 34 anos.
Engenheira Civil Donária Regina Nogueira Rizzo
Regional Maringá
Paulista de São José do Rio Preto, ela morava em Nova Esperança e Doutor Camargo quando cursou a graduação na Universidade Estadual de Maringá (UEM), iniciada em 1982. A pós-graduação em Avaliação de Bens e Perícias cursou na Universidade Filadélfia (Unifil). Ao todo, são 34 anos e oito meses de profissão.
Estagiou na área hidrossanitário e execução dessa instalação predial e em obras. Assim que se formou, filiou-se à Associação de Engenheiros e Arquitetos de Maringá (Aeam) e começou a trabalhar nas empresas Conbase e Conbloco como coordenadora do setor de projetos em bloco de concreto armado autoportante, além de executar algumas obras. Foi responsável técnica pela Unilajes e atuou na Proneje.
Ao longo dos anos, foi colaboradora e diretora na Aeam, e cooperou na implantação do Projeto Casa Fácil do Crea-PR em vários municípios da região. Trabalhou com elaboração de projetos e execução de obras residenciais e de implantação de loteamentos em Doutor Camargo. Atuou também em obras de médio e grande porte, residenciais e comerciais, de médio e alto padrão construtivo, e em obras de reforço estrutural e reparos técnicos.
Foi responsável técnica e sócia da empresa R3 Engenharia Ltda, e é a responsável técnica e proprietária da empresa Donária Rizzo Engenharia EIRELI – ME, que atua na área de perícia, laudos de vistoria técnica e cautelar, assessoria e consultoria técnica, assistência técnica em Processos Judiciais da construção civil e de Engenharia Diagnóstica.
“Amo a minha profissão e sou grata a Deus e à minha família pelo apoio que sempre me deram na carreira, Me encontrei na Engenharia Civil e por isso nunca deixo de atender socialmente entidades filantrópicas, entidades religiosas e famílias de poucos recursos com doação do meu trabalho profissional”, diz.
Sobre o Prêmio Enedina, ela afirma que “a instituição que concede a premiação é valorosa por si só e o Prêmio é uma maneira de destacarmos as Engenheiras do nosso estado, trazendo à tona tantas valorosas profissionais que serão representadas por algumas. Para mim, é importante a premiação pelo fato de amar a minha profissão e exercê-la da melhor forma possível. Entendo que muitas profissionais Engenheiras o merecem e me sinto honrada em recebê-lo”, afirma. “O respeito com o exercício da nossa profissão deve sempre estar em primeiro lugar, atrelado à ética. E se atualizar é palavra de ordem, pois o conhecimento nunca é perdido. Então defina sua área de atuação e procure sempre ser o melhor no que faz”, finaliza.
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Engenheira Civil e de Segurança do Trabalho Loreni Fenalti da Costa
Regional Pato Branco
Natural de Santa Maria-RS, mudou-se para Pato Branco em setembro de 1977, menos de um ano após concluir a graduação em Engenharia Civil, e fundou sua própria construtora.
Engenheira Civil e de Segurança do Trabalho Loreni Fenalti da Costa
Regional Pato Branco
Gaúcha de Santa Maria, mudou-se para Pato Branco em setembro de 1977, menos de um ano após concluir a graduação em Engenharia Civil na Universidade Federal de Santa Maria. Antes mesmo de terminar o curso, tinha a intenção de mudar-se para o Paraná e ter sua própria construtora.
Em 1º de dezembro de 1977, Loreni fundou a Estilos Construções, empresa pioneira na região por ter uma engenheira no comando, com obras em Pato Branco, Dois Vizinhos e Francisco Beltrão. Com 45 anos de carreira, Loreni, além de ter funções administrativas, continua no planejamento e execução, inclusive nos canteiros de obras.
“Não precisei de teste vocacional para saber que queria ser engenheira. Desde a infância, no quintal de casa, brincava de construir cidades no terreno arenoso de Santa Maria”, relembra.
Sobre o Prêmio, ela declara: “é uma mulher que orgulha a nossa classe, pois enfrentou todos os tipos de preconceito, em um ambiente hostil, e que deixou um importante legado. Enedina é uma inspiração! Estou muito grata pela homenagem, especialmente à Area-PB (Associação Regional de Engenheiros e Arquitetos de Pato Branco), que indicou o meu nome e teve apoio das outras Entidades de Classe da região”, conclui.
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Engenheira Agrônoma Maristella Dalla Pria
Regional Ponta Grossa
Formada pela UEL e mestre pela Universidade Federal de Viçosa (MG) na área de fitopatologia, há 26 anos se dedica à carreira docente e à pesquisa no curso de Agronomia da UEPG.
Engenheira Agrônoma Maristella Dalla Pria
Regional Ponta Grossa
Formada pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), em 1987. Desde 1996 a engenheira se dedica à carreira docente e à pesquisa no curso de Agronomia da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). É pós-doutora em Fitopatologia pela Unesp – Botucatu.
Sobre o Prêmio, diz ser uma honra receber uma homenagem com o nome de Enedina Alves Marques, pela inestimável conquista desta mulher e o que ela representa para todas aquelas que sofrem com a realidade da discriminação racial e de gênero.
“Que o trabalho incansável e a luta diária desta mulher incrível, à frente do seu tempo, sirva de inspiração para que continuemos na luta por melhores condições de trabalho e igualdade entre mulheres e homens”, conclui.