Engenheira Civil Célia Neto Pereira da Rosa

Regional Cascavel

Formada na Universidade Veiga de Almeida (UVA) – Rio de Janeiro em 1986; pós-graduada em Contenção de Encostas na UVA e em Ensino Superior pela UNOPAR. Atuou no cargo de presidente na Associação de Arquitetos e Engenheiros de Foz do Iguaçu (2001-2002), Comissão de Acessibilidade do Crea-PR (2014) e na Comissão do Regimento Interno no ano de 2014.

Participou também como membro da Comissão de Reformulação da Norma 9050 na ABNT (2014-2015), vice-presidente e diretora de Assuntos Educacionais da Associação Comercial e Empresarial de Foz do Iguaçu (2014-2016 e 2017-2019, respectivamente).

No Crea-PR teve importante papel na representação das mulheres engenheiras, sendo coordenadora e fundadora do Comitê Mulheres do Paraná em 2016, membro do Comitê até 2019 e coordenadora da Regional Cascavel do Comitê Mulheres do Crea – PR.

Entre os cargos no Conselho foi chanceler do Mérito no Crea-PR (2017), segunda vice-presidente (2015-2016), coordenadora da Comissão de Acessibilidade e do Seminário Internacional de Acessibilidade (2018), membro da Comissão Organizadora do Seminário Internacional de Acessibilidade (2016 e 2020), conselheira titular pela AEFI de 2014 a 2019, membro da elaboração do Manual Prático de Acessibilidade 2018, coordenadora da Câmara Especializada de Engenharia Civil (2018). Membro do CTAE 2018 no CONFEA como Especialista em Acessibilidade e conselheira da ACIFI – Associação Comercial e Empresarial de Foz do Iguaçu.

Professora da UDC – nas cadeiras de Acessibilidade, Projeto Arquitetônico e Urbanismo, e atualmente nas cadeiras de Práticas, Inovação e Tecnologia, Engenharia II, Estágio Supervisionado I e II, e orientadora de trabalhos de TCC.

Sobre a indicação, ela acredita ser resultado da dedicação diária ao trabalho, deixando um legado na Engenharia, na docência e na atuação no Conselho, que representa profissionais das Engenharias, Agronomia e Geociências, transmitindo conhecimento aos colegas a respeito de normas e aplicações das áreas. “O Prêmio é uma validação, e ter o foco na representação feminina é ainda mais especial. Essa é mais uma maneira de fortalecer a atuação da mulher engenheira e, principalmente, de mostrar às alunas e colegas profissionais que é possível ir além em profissões que antes eram muito masculinas. Estou muito feliz e honrada pelo reconhecimento. Para minhas alunas e colegas profissionais da área, é uma forma de inspirar a não desistir da carreira e buscar seus espaços para que o símbolo de liderança, profissionalismo e trabalho seja também uma figura feminina. Por muitos anos, quando se pensava em medalhas, prêmios e reconhecimento, embora não fosse explícito, a figura masculina quase sempre recebia o reconhecimento. Um prêmio para mulheres escolhidas por mulheres é um grande avanço. O Crea-PR nos honra e orgulha por entender o privilégio de ter as profissionais atuantes e reconhecer o trabalho e esforço delas”, destaca.