Regional Guarapuava
Engenheira agrônoma, mestre em Fertilização do Solo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e pesquisadora da Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária (FAPA), no distrito de Entre Rios, em Guarapuava.
A catarinense, formada pelo Centro de Ciências Agroveterinárias UDESC, de Lages, em 1992, descobriu ainda na graduação que tinha vocação e paixão pelo universo da pesquisa. A escolha do curso foi meio por acaso: a universidade ficava próxima de onde ela nasceu e decidiu fazer. Mas, logo no início, se identificou com o curso e, particularmente, com a área de solos. Então, já no segundo ano, começou a trabalhar como bolsista na área de fertilidade do solo.
Após a graduação ela foi direto para o programa de Mestrado em Fertilização do Solo da UFPR, continuando assim seu caminho na pesquisa científica. Em 1995 conquistou o título de mestre em sua área.
Três anos depois de formada começou sua jornada no mercado de trabalho como professora, em sua área preferida, na instituição catarinense de Lages.
Em 1997 ela seguiu seu caminho de realização profissional quando se mudou para Guarapuava. DE lá para cá são 25 de atuação na FAPA, um centro de referência nacional de pesquisa em produção agropecuária.
“Me sinto extremamente realizada na minha profissão e amo o que faço, que é ser pesquisadora”, declara. Atuando em uma das modalidades da Engenharia com maior presença de profissionais homens, ela relembra dificuldades e comemora mudanças sociais que já transformam sua área de formação. “O maior desafio de ser mulher nessa área, é se destacar em um ramo predominantemente masculino. Hoje se percebe menos essa diferença, mas quando estudei e iniciei a trabalhar, praticamente não havia mulheres na área”. Sobre o Prêmio Enedina Alves Marques ala afirma ter sido uma grata comoção. “Recebi a notícia com muita alegria e, até mesmo, com surpresa, pois sei que existem muitas colegas competentes nesta área”, concluiu.